As políticas de patrimônio não são homogêneas, tampouco seus agentes pensa em consonância plena. O estudo dessas políticas deve ser capaz de distinguir as políticas de caráter colonial daquelas cujas proposições podem favorecer à emancipação, que não visam propriamente evitar a destruição do passado, na medida em que é o presente que lhes diz respeito. Falar em diálogos patrimonios na diversidade é falar da natureza relacional, intersetorial e interdisciplinar de suas conexões com campos variados e os diversos agentes sociais envolvidos. A perspectiva estética e civilizadora embasada no paradigma moderno que fundou as práticas de preservação do patrimônio no Brasil e no mundo ocidental tem sido estremecida, como demonstram vivamente os autores que escrevem neste livro e experimentam a arena de conflitos que configura o campo do patrimônio hoje.
Ano: 2018
Edição: 1ª
Editora: EST Edições
Idioma: Português
Páginas: 152
Papel: Ofício