Para a história da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul

Para a história da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul
Autor: Mário Gardelin
Formato: Brochura
Disponibilidade: Em Estoque
ISBN:
Preço: R$ 28,00
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O leitor tem, nestes subsídios, dados suficientes para avaliar a importância da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços, e o papel criador por ela desempenhado. Notará que, nos começos, quando Caxias era ainda a Vila de Santa Teresa, a Associação dos Comerciantes se apresentava muito mais como um clube de serviços do que como uma entidade de classe. Terá ocasião de ver que, logo de saída, atritou-se com o intendente e conselheiros, cuja cassação coletiva chegou a ser cogitada. E conseguiu que Campos Júnior não mais disputasse a direção da cidade, votando pelo seu afastamento, em plebiscito.

Perceberá ainda que os começos foram difíceis. Durante longos anos pensou-se na construção de uma sede, aspiração que teimava em volatilizar-se. Um dia, a imponente sede atual surgiu, fruto de espírito comum e capacidade de quem afiançou o empréstimo em dólares, pago antes que o câmbio desandasse às disparadas. Basicamente a região colonial italiana no RS, é vêneta. Muito do espírito dos mercadores do Canal Grande, na República Sereníssima, veio para cá. É o comércio que, até 1928, ponteira a vida caxiense. Depois, será a indústria. Para entender a Associação dos Comerciantes, que passaria a Associação Comercial e, depois, Comercial e Industrial, terminando em Câmara de Indústria, Comércio e Serviços, é preciso conhecer a terra dos doges, sua marinha gloriosa, capaz de mercadejar com todos os povos do Mediterrâneo e, de modo especial, com os poderosos e atilados turcos. Sem isso, muitos se isolam do contexto.

Até hoje a Câmara caxiense se tem demonstrado uma força comunitária poderosa. Em momento algum descurou sua representação classista, tanto da indústria como do comércio. E também jamais esqueceu sua responsabilidade no cenário urbano. Avizinha-se a um século de existência. E Caxias, a aldeola espremida pela floresta, de modestos natais, vai hoje a mais de 300 mil habitantes, com a perspectiva de tê-los 500 mil pelo dobrar do século. A CIC, sigla pela qual é conhecida a Câmara, foi uma das maiores forças impulsionadoras de seu progresso. E as atas, que aqui vão resumidas, testemunham essa presença fecunda e gloriosa.

Ano: 1995

Edição: 2ª

 Editora: EST Edições

Idioma: Português

Páginas: 124

Papel: Ofício

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